António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
O eleitorado português…
O eleitorado português, vítima de sucessivos governos desde 1976, não aprende...
Elegeu Cavaco, à primeira volta, deu a maioria absoluta a Sócrates e agora deu a maioria absoluta a Passos Coelho/Paulo Portas.
Se bem entendi as suas verdadeiras intenções, o eleitorado português, putativamente atraído pela força, quis punir Sócrates, por se sentir inseguro.
Pelos vistos saiu-lhe o tiro pela culatra: os sinais de fraqueza aí estão cada vez mais patentes: a miséria e a ameaça do cassete…
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