Paulo Morais é um Homem digno, frontal e coerente. Fez (e continua a fazer) o que poucos em Portugal têm a ousadia e a coragem de fazer: “colocou os interesses da comunidade à frente dos seus”.
Pelo menos, foi assim que em Junho de 2008, quando o PS era oposição na Figueira, foi avaliado por um então vereador socialista.
Paulo Morais, continua como era: coerente e frontal a afrontar os interesses instalados.
Vejam só o que disse ontem em Leça do Balio: “algumas empresas municipais "são sedes partidárias disfarçadas".
Na Figueira, em 2008, também era assim!.. Lembram-se?.. As empresas municipais eram então um prolongamento do PSD figueirense e distrital.
Espero que Paulo Morais não venha à nossa cidade dizer o que disse na passada sexta-feira em Leça do Balio, Matosinhos, pois arrisca-se a ver virar-lhe as costas quem esteve ao seu lado em Junho de 2008, quando veio à Figueira apoiar a luta do “Vale do Galante”. É que alguns dos contestários de então, agora são, ou estão, próximos do poder local!.. E isso fez toda a diferença.
Ninguém mo disse, mas eu sei do que falo...
Por mim, continuo a pensar o que pensava em Junho de 2008 o então vereador do PS: “caso o país tivesse mais Homens com a fibra de Paulo Morais,e a sua luta desigual por mais justiça, não estaríamos na cauda da Europa.”
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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