António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Figueira, uma cidade de fantasmas?..
Uma relação amorosa, quando termina (e eu sei do que falo...), deixa no ar, não um ponto final, mas um lugar vago, a ser ocupado por um indefinível ponto de interrogação...
Na política, há lá coisa mais aberrante, cansativa e inútil, do que estar em compromisso com fantasmas que andam por aí?..
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