António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 23 de maio de 2010
E que tal falar português...
Eu não falo fluentemente a porra de língua nenhuma...
Arranho algumas... Já estive no estrangeiro e desenrasquei-me lindamente. Quando a coisa se complicava, o gesto era tudo!..
Aliás, é muito raro, muito raro mesmo, um estrangeiro falar português em Portugal...
Quando nos abordam para alguma coisa, exprimem-se na língua deles, ou em inglês e lá nos desenrascamos!...
Mas, nós não somos assim... Quando vamos ao estrangeiro tentamos falar a língua do anfitrião e depois acontece a barraca...
Confesso: para mim, um português a falar mal o inglês ou o castelhano é irrelavante. Estou-me borrifando para o facto. Os espanhóis também não falam a ponta de um corno de língua nenhuma e nem parecem querer saber disso para nada...
Lula da Silva, o Presidente do Brasil, quando vai ao estrangeiro, fala português e faz muito bem.
Mas os portugueses, gostam de demonstrar o que não sabem e depois acontece cada barracada!..
E que tal falar português?... Em português, mais gafe menos gafe, é que a gente se entende, como se pode ver no vídeo abaixo.
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2 comentários:
Gafe????
Ó Agostinho esás muito generoso hoje.
É do calor...
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