terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Nada de confusões


Um dia destes, o Alexandre publicou este post, onde demonstra, com documentos, aquilo que eu desde o início, remando contra ventos e marés, vinha alertando.
No mapa reproduzido acima, “pode-se ver, contornada a amarelo, a delimitação da cidade da Figueira da Foz, segundo o Decreto nº 45 638 do Ministério do Interior, de 1964 (que pode ler clicando aqui) e que, que se saiba, nunca foi revogado.”
Aquilo que aconteceu no verão passado, não passou de demagogia política, “desprovida de nexo, para enganar papalvos.” Como escreve o Alexandre, “é o poder político que temos, não temos outro. Incompetência, oportunismo, ignorância, poder-se-à chamar muita coisa. É só escolher.”
A mim, acompanhado por alguns, resta-me continuar persistente, contra ventos, marés e opiniões vigentes.
Eu sei que a persistência é uma posição difícil. Mas, atenção, isto é persistência não é teimosia.
É que existem diferenças. A teimosia mantém o seu curso sem reavaliações. Não tem em conta as alterações da realidade e mantém a sua acção porque isso lhe custa menos. Já a persistência reavalia sistematicamente o fim e o caminho e mantém a acção porque mantém a opinião, apesar de isso lhe custar. Por isso é que eu, com todo o orgulho deste mundo, continuo a ser natural e resido na aldeia da Cova-Gala.
A realidade, é que a freguesia de São Pedro, para além de não passar de uma mera denominação administrativa e escamotear o passado e as raízes históricas da Cova e Gala, faz parte da malha urbana da cidade da Figueira da Foz e não poderia ser elevada a vila.
Façam-me o favor e a justiça, de não confundir persistência com teimosia. Nada de confusões.
Estamos definitivamente entendidos?

1 comentário:

o cu de judas disse...

antónio agostinho não se amofine, eles elevaram o areal junto ao hospital a vila, deve ser coisa única, uma vila de areia, só destes politicos de 5ª categoria. por norma quando são eleitos julgam que adquiriram também a sagueza, a sapiência, cada burro que é eleito, valha-me deus, trapalhões e burros, às vezes lá existe uma excepção, mas isso é ave rara