António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
Caro senhor Agostinho,
A canção com que nos presenteou aqui
é a versão do José Cid, e está por ele interpretada.
Não posso garantir a autoria (não está nos meus apontamentos), mas é muito possível que tenha sido composta pelo Carlos Paião, pois esse GRANDE artista nunca se cansou de compor belas canções, ainda que se destinassem a ser interpretadas por outros colegas. Foi um excelente exemplo de Homem, que deixou um grande vazio no meio musical português.
Muito obrigado por ajudar a recordá-lo.
Os melhores cumprimentos.
J. da Silva Cascão
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