“O país é pobre? Obras públicas. A dívida cresce? Obras públicas. A desigualdade? Obras públicas. Crise? Obras públicas. Corrupção? Obras públicas. O país é pobre? Obras públicas.”
Luís M. Jorge, no Vida Breve.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
diacho, uma vez que os bancos portugueses tiveram de lucro dia 5,1 milhões de euros, se bem entendi a noticia, e se para serem salvos da bancarrota que se previa pelo efeito dominó precisaram do nosso dinheiro, digamos vindo dos nossos impostos, qual a razão de não investirem no mercado directamente e só o fazerem através de produtos financeiros, será que não acreditam nos milagres do capitalismo que tanto louvam
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