António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Tem sim senhora. Faz lembrar aquela jovem deputada do PCP com o curso de Ciência Política que nunca ouviu falar nos Gulags. Provavelmente nunca perguntou ao Saramago. Como grande génio que é, só ouviu falar na Inquisição que acabou há 200 anos. Dos gulags que acabaram no outro dia também nao se deve recordar. Esperemos que tenha lido o seu companheiro de Nobel Alexander Soljenitsin.
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Tem sim senhora. Faz lembrar aquela jovem deputada do PCP com o curso de Ciência Política que nunca ouviu falar nos Gulags. Provavelmente nunca perguntou ao Saramago. Como grande génio que é, só ouviu falar na Inquisição que acabou há 200 anos. Dos gulags que acabaram no outro dia também nao se deve recordar. Esperemos que tenha lido o seu companheiro de Nobel Alexander Soljenitsin.
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