António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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4 comentários:
Ainda faltam 2 meses e pouco para as legislativas. Por este andar, a demagogia eleitoral socialista promete ser das mais inventivas da história da democracia. O que vale é que já ninguém de bom senso acredita naquela rapaziada.
sabem que o centro de saúde da Leirosa foi encerrado depois de o terem pintado todo por fora, até parece um edificio novo, e o motivo do encerramento será irem realizar obas no mesmo. Ou seja primeiro pintaram e depois vai para obras. posso estar enganada mas as obras nunca serão realizadas e o centro fechou de vez.
Os doentes que ali eram atendidos passam a ter de se deslocar para a Marinha das Ondas, e a pergunta é e aqueles que não tem transporte próprio.
É que os custos das maternidades eram actuais. Daqui a 18 anos, quem vier atrás que fecha a porta...
o fecho das maternidades foi uma medida racional, mas impopular. os médicos dos respectivos serviços eram pagos para não exercer ie. porque não havia número suficiente de partos em muitos dos hospitais. ninguem quer perceber o seguinte: não podemos continuar com o novo riquismo em que Portugal se encontra, gastar sem razão recursos que nao temos.
enfrentar ordens de medicos e enfermeiros é uma guerra dura...longa e com muitas baixas.
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