António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
mistério, com + de 90% do municipio já com rede de abastecimento de água, ou seja com os maiores custos suportados pelo estado, a Cãmara decide entregar o serviço a uma empresa, privatizando as mais valias e ficando com o prejuizo, isto é ingenuidade do executivo ou pouca vergonha, com negociatas pelo meio, quem lucrou com isto? os figueirenses? penso que não. Mas todos reclamam, falam mas por acaso já contestaram esta cedência nos locais próprios? já exigiram o fim desta fantochada? não, estão todos lançando uivos para o ar mas ninguém se quer incomodar. Aliás na campanha eleitoral só vi a CDU a contestar este caso, os restantes parecem concordar. Que pensa desta situação o resto dos candidatos. Isto também é válido para o saneamento.
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