Casino da Figueira da Foz despede "quem mais protesta"
* "qui ne dit mot, consent" - frase histórica de Joana D'Arc
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
Pois é...há pessoas que pensão que são os donos do mundo e para ficarem com os bolsos mais cheios despedem quem ajudou (durante uma vida inteira) o Casino da Figueira a ser um dos mais conhecidos da zona...não são pessoas que aparecem há 15 dias que conseguem encher um salão nobre com pessoas vindas de todo o país para verem shows (que é sempre o mesmo durante meses, mas isso é outro assunto...) e Músicos que davam o corpo e a alma para animar as pessoas...sim, refiro-me ao Sigma Band que durante anos animou Passagens de Ano, Carnavais, Matinés infantis, noites no salão nobre, o famoso Café com Fu, etc...davam alma ao casino e conseguiam reunir na plateia várias gerações de pessoas. Eu era uma delas. Infelizmente não colocarei lá mais os pés pois não estou para dar dinheiro a quem tirou o "pão" que alimenta a casa de muitos trabalhadores. Desejo à administração tudo aquilo qu eles desejam a quem despediram, mas em triplo...não se esqueçam que mais cedo ou mais tarde pagamos aquilo que fazemos.
Tenho dito.
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