Via hoje há conquilhas:
"O Parlamento Europeu vai dar, hoje, o primeiro passo contra a liberdade na Internet. Os efeitos imediatos vão ser reduzidos e, nalguns casos, já pontualmente praticados. Mas, daqui para a frente, está aberto o caminho para o «controlo» de um meio de comunicação que o poder – todos os poderes – não vê com bons olhos. Os parlamentares europeus vão, hoje, prestar um mau serviço à democracia e à liberdade."
Via arrastão, tomei conhecimento que "o Parlamento Europeu, reunido em Estrasburgo, acaba de decidir, numa emocionante e complexa votação em que os dois grandes grupos políticos e o Conselho Europeu foram derrotados, que as operadoras de internet ou as autoridades administrativas não poderão cortar o acesso de internet aos utilizadores sem uma prévia decisão judicial, respondendo assim positivamente às propostas de inúmeros movimentos de cidadãos utilizadores da internet."
Foi uma importante batalha ganha - o que se regista, numa guerra que nunca terá fim - a luta pela Liberdade e pela Democracia.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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