terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Os Pais e o Estudo dos Filhos - Debate

Para ler, clicar em cima da imagem
“Esperamos com esta iniciativa estar a promover e a ajudar a construir um mundo melhor. Esta é uma iniciativa do Centro Social de S. Pedro e um grupo de famílias preocupadas com o futuro.”
Vítor Abreu
(recebido por email)

4 comentários:

Anónimo disse...

Algumas respostas...

1.Ambiente familiar.

Ou o quanto uma sociedade deve criar os automatismos para que ela funcione na verdadeira acepção da palavra.
Dar oportunidades básicas de vida ao estrato familiar que permitam a a estabilidade de um emprego,de um rendimento, numa realidade objectiva de justiça social.
Assim os pais podem encontrar aquele sublime tempo para pensar nos filhos, porque têm soluções para responder ás vicissitudes do trajecto de vida de quem precisa mais de respostas práticas do que filosofias idealistas.O ambiente familiar cresce com as permissas que todos temos na responsabilidade de desenvolver o esforço conjunto,sem igoísmos de quem pensa que vive sózinho no mundo, e se sente mais aconchegado com o bem de quem nos é mais próximo.
Só nesta base de conceito colectivo, poderemos criar uma sociedade mais justa e logo mais dinâmica no sentido de os jovens se sentirem apoiados e felizes no"quentinho do seu meio natural.

2.Num segundo passo,a responsabilidade dos pais:

Vai passar pela reflexão dos caminhos bem e mal percorridos,tirando ilações pessoais ou criadas por si,que dêem consistência preventiva ao trajecto dos seus rebentos.Têm no entanto que respeitar a ciência establecida pelo passar dos tempos, enriquecendo os seus conhecimentos e reforçando os seus conceitos de vida primários.
Ter a humildade para inter-agir outras experiências com as suas ,e não executar cópias de cartilhas rebatidas, que podem levar os seus filhos á frustração.
Cada ser é um ser,tão diferente quanto nós somos todos uns dos outros,e nunca os conceios de histórias já vividas, se podem levar á letra de quem quer dar oportunidade ao seu filho de ser ele próprio a viver uma vida que nem sequer está totalmente esclarecida na sua génese enquanto explicação real.
A responsabilidade passa por deixar viver, apoiando e reflectindo sobre o ser que se gerou e que precisa de respostas ajustadas por si mesmo.Aqui sim,há uma responsabilidade qualitativa que pode ajudar á felicidade dos filhos,como que sorrindo para os desvios que vão tendo,dando-lhe as dicas para o regresso á sua relexão pessoal, que o retomará no trilho da sua própria identidade.

3.Os principais problemas do estudante:

.Motivação:

Uma palavra tão expressiva quanto tudo o que já referi até agora,mas acima de tudo o barómetro indicativo de que os dois objectivos anteriores estão a ser cumpridos.
Só um ser motivado pode participar,pode criar,pode definir,pode no fundo ter o nexo lógico de um estado emocional que lhe permita obter os seus intentos.
Ser surpreendido pelo sonho de ser alguem,alguem que quer ser ele próprio e encontrar a sua própria felicidade.Pode-se ter as estruturas familiares mais sólidas,mas se não ouver o envolvimento pedagógico de um tecido social e educativo metódico e consisitente,dificilmente o jovem percorre o restante caminho que o poderá levar ao êxito pessoal.

.A capacidade de atenção:

Em situções objectivamente criadas,terão que ter uma elaboração adequada a característcas psicossomáticas próprias do indivíduo ou estrato social a que pertence,tendo sempre em atenção as diferenças de uns seres para os outros, e procurar a inter-ligação no conceito comprovado de que nunca uns se vão ajustar totalmente aos outros,o que de facto é o factor mais aliciante da vida :"...sermos diferentes e todos iguais..".

.Métedo de estudo.

É o comprovar do ciêntifico,mas tambem sabendo avaliar e tolerar a genuinidade de automatismos de foro mental criado pelo próprio individuo,que lhe dão e permitem um melhor ajustamento na procura do conhecimento.Será totalmente errado impõr as ciências adquiridas pelo professor,não tendo a consciência de que poderá surgir a surpresa de uma forma nova de estar tendo com consequência o contrariar do convencionalmente establecido.

.O SABER ESCUTAR.

É o resultado de uma formação humana homogénia,onde os predicados do respeito pelo próximo e caudal de convicção pessoal se sobrepôem ao abstrato e ao fútil.Por isso,sem todo o longo caminho que aqui já percorri nesta minha intervenção deste interessantíssimo tema,nunca se tem predisposição para o respeito objectivo do nosso semelhante humano, e logo nunca se saberá escutar.

.Memorizar

A constatação de uma faculdade que pode variar em eficiência, consoante o seu estádio psíquico de momento,para além da sua estrutura humana inata e que é diferenciada de ser para ser.
Memorizar é gostar do que se faz,porque quando não se gosta não se memoriza,apenas se fazem cópias infieis.

.Orientação do estudo dos seus filhos:

Aparece naturalmente alicerçado nos pontos já descritos,voltando a sugerir no entanto como caminho,a experiência de cada pai ou então na procura da competência académica para o fazer.
Pois..mas para isso é preciso fundamentalmente dinheiro...

Caro Agostinho,achei muito interessante este tema,e aqui deixo o meu testemunho genuíno e humilde de 30 anos de experiência a lidar com jovens,onde sempre fui feliz, e esmagadoramente fiz e sinto que construí a felicidade de muitos atletas do futebol do nosso concelho.
Peço desculpa por algum erro ortográfico,pois é uma das lacunas que teima em não me largar de mão.

Os meus respeitosos cumprimentos á DrªNatália Rodrigues e Dr.Etelvino Rodrigues,que não tenho o prazer de conhecer pessoalmente,mas felicito pela proposta apresentada aqui no "outra margem",de crucial importância para a interacção pais e filhos na relação directa com a procura do conhecimento.

Custódio Nogueira da Cruz

OBS:Não ligue ás preseguições que me movem em comentários de provocação covarde,porque gosto de vez enquando de vir aqui ao seu blog e sentir o prazer de comentar os temas que apresenta,a não ser que o Agostinho não o deseje,o que duvido pelo seu sentido democrático e respeito pelos outros.
Fique bem...até uma próxima,sempre assinando o meu nome...

ANTÓNIO AGOSTINHO disse...

as portas deste espaço estão sempre abertas "a quem vier por bem".

Portanto, meu caro amigo disponha...

Um abraço

alex campos disse...

É importante alertar (no mesmo dia em que entra em vigor o código de trabalho socrático, um recuo civilizacional inquestionável)para outra violação dos direitos humanos que está a ser perpretado por estes indecentes e desavergonhados xuxas: os alunos disléxicos vão ser avaliados como alunos normais.
Agora temos a certeza que estamos a ser governados por anormais sem escrúpulos.

Anónimo disse...

Depois de ler o comentário do Sr. Custódio Nogueira da Cruz, e como não tenho o prazer de o conhecer, e como um dos promotores desta iniciativa, gostaria que estivesse presente, pois o seu contributo e experiência poderá ser relevante para este debate. Contamos com a sua presença. Local: Centro Social de S. Pedro Gala