A Figueira da Foz recebeu ontem suas majestades
conforme prova a foto sacada daqui
Anda para aí muita gente
A querer enganar-nos com o PU
Mas a malta fica é contente
Se a Câmara o enfiar no …
Este nosso presidente
Quer plantar torres em todo o lado
A câmara fica contente
Faz de PU um banco privado
Esta nossa Câmara mal governada
é mesmo de lamentar,
A maioria sempre à porrada
E os da oposição nem aquecem o lugar
Os cidadãos têm razão!
O plano do Duarte Silva tem muito betão
Com tanto Betão, este Plano de Urbanização
Não merece a nossa aprovação.
Mais construção? Não!
Os cidadãos têm razão
A Praia da Claridade
Merece mais Verde e menos Betão!
(recebido por mail)
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
mas ele percebe algo do pu, ou faz o que lhe mandam, pau mandado
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