quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Os pequenos com mania de grandeza

O "ter" do que parece, e do que realmente aparece, acaba por corresponder a um "não ser".
Até numa Terra como a nossa, há pequenos grandes homens e, homens que se julgam grandes, que são pequenos.
E, às vezes, entre os que se julgam grandes e os pequenos, há coincidência entre o que parece e o que realmente é.
Começo a não conseguir entender esta esquizofrenia, talvez por não fazer parte dessa casta que desabrochou para a política local nos últimos 12 anos.

Há práticas pessoais e políticas, que apesar de nascerem de bons e justos propósitos construtivistas, depressa caíram nas malhas do devorismo e da empregomania, especialmente depois de começarem a apodrecer por dentro.
Tudo começou, aliás, como sempre, por uma espécie de esquizofrenia puritana, onde se desperdiçam energias em verborreia, vinganças e perseguições inquisitoriais

Ao contrário do que é propalado pela grande união local que, da direita à esquerda, nos comanda, entre fantasmas da direita e complexos da assumida esquerda, são os liberais coerentes que se devem preocupar com a justiça e, portanto, com a defesa da confiança pública, da concorrência desleal e da luta contra a corrupção.
Só com a restauração das liberdades locais poderemos algum dia extinguir o centralismo absoluto e absolutista.
Claro que, tudo, tem como base a educação e o respeito, a começar pelo respeito por si próprio.

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