António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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5 comentários:
Abençoada data! :)
Levou tempo, 35 anos, mas acho que o 25 de Abril finalmente acabou, pá.
Hoje, já é dia 25/04/08, muito filho da puta porá um cravo na lapela.
Anónimo 25 Abril, 2008 00:20
Há quem não mereça a liberdade que Abril trouxe.
Há quem não tem qualquer ideia na mísera cabeça Como tal, vá de disparar à esquerda e à direita, irresponsavelmente. Como se dizer mal de tudo não o comprometesse com nada.
Hoje e sempre: VIVA O 25 DE ABRIL!
Mesmo que sejamos obrigados a levar com figurinhas como V. Exª.
A liberdade é, também, a liberdade de fazer figuras tristes, bem como de dizer coisas tristes.
Viva a Liberdade!
Ó amigo Gostinho, desculpe lá, só hoje lhe vir aqui dar os parabéns homem. Mas é que eu em oubindo falar do 25A fugi logo pró Brasil e só regressei hoje homem, pois adisseram-me que já não era a mesma coisa dá 34 anos atrásmente. Porra apanhei cáum susto que bossemeçe nem acredita.
Mas inda bem que já está tudo cumu dantes. Se não num voltava! Ainda sinti no bresil o prafume da ex-Dr. Fátinha do Pêéss. Sim éssa mesmo. Num senganaram desta bez. Sim senhora. Estão a ficar cum memória delefantes. Ora então sai de lá um pastelinho de bacalhau, um cravito vermelho, uma bandeirita e lá vamos nós avenida abaixo. Viva o MDP-CDE. É pá, enganei-me!!! Desculpem lá qualquer coisinha e PArabéns a Bocemessê Outra Margem!
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