António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
“Quando um político se eterniza no poder, é sinal de que as coisas correram mal”
”A nível local também presenciámos as vicissitudes dos mandatos de Aguiar de Carvalho. A eternização no Poder é a pior coisa que pode acontecer à Democracia. E cabe aos protagonistas saber quando devem dar lugar a outros. Antes da derrota final.”
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1 comentário:
Um belo exemplo dessa clarividência é o Sr. Avelino F. Torres.
Saiu em devido tempo, sem no entanto deixar de continuar a dar o seu contributo à Nação contribuindo para a afirmação e melhoria do Poder Local.
Devia haver mais assim.
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