António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Bom, a Figueira já foi rainha e ainda há princesas!...
Um conto de fadas de Jot´Alves, que se espera tenha um final feliz, hoje, no diário as Beiras.
Só lido!...
“A história do porto comercial da Figueira tem conhecido vários estádios de evolução. O actual é dos melhores de sempre e o futuro reserva-lhe tempos ainda mais auspiciosos.
Com o aumento do poder de compra dos portugueses, ao mesmo tempo que novos destinos turísticos se afirmam como alternativas competitivas, o turismo tem vindo a perder peso na economia da Figueira da Foz. Nos últimos 30 anos, a cidade também perdeu parte substancial da sua frota pesqueira e viu praticamente desaparecer a sua indústria naval.
Porém, os novos tempos trouxeram consigo o ressurgimento dos estaleiros, enquanto a pesca se redirecciona e se projectam novas unidades hoteleiras. Em paralelo, rasgam-se montes e vales para abrir caminho a auto-estradas. O futuro é portanto promissor e o porto comercial volta a ter um papel fundamental no processo de desenvolvimento.
Desta vez, a estrutura não vai perder a oportunidade para se afirmar como plataforma logística que fará girar em seu torno a região. Entretanto, instalam-se no concelho novas unidades industriais, enquanto outras já implantadas anunciam o aumento da produção. Este poderá ser o início da idade de ouro do porto, a partir do qual a Figueira cresceu e se desenvolveu. Os ventos de mudança que sopram da Europa da União são-lhe favoráveis, é certo - Bruxelas está a apostar nas “auto-estradas marítimas, por questões ambientais e económicas. Não obstante, a comunidade, as autoridades e as forças partidárias locais e portuária têm o mérito de pressionarem o poder central no sentido de que sejam feitos investimentos que permitam uma maior competitividade. Nomeadamente, melhorando a navegabilidade no interior da barra e, sobretudo, as condições de acesso ao porto, tornando-o, assim, mais competitivo.
Agora, só falta cumprir o prometido: fazer as obras.”
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2 comentários:
Este Jot'Alves, é um autêntico sonâmbulo, ou visionário.
Anda a sonhar ou então deve ter chegado agora do Bangladesh.
Diz ele que com o "aumento do poder de compra dos portugueses"...ou queria dizer com o aumento do endividadmento?
Auto-estradas marítimas?
Para que navios? Estes mini que aqui aportam?
Que novas unidades industriais é que se estão a implantar no concelho? Neste concelho?
Rasgam-se montes e vales...
Isto parece o hino da grande marcha no mao-tsé ting.
Acorde, criatura!
Ora, realmente...
Visões do alto da ponte?..
Contos de fadas, ou mera fantasia?
Ainda nos vamos perder neste mundo de magia....
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