“Penso que a estabilidade governativa, de um país ou de um concelho, não tem que ser conseguida a qualquer preço, e no caso da Figueira da Foz esse preço já vai muito elevado!”
(António Jorge Pedrosa, Amicus Ficaria em 8.10.07 )
Pois, cá pra mim, cheira-me que o preço vai ficar ainda mais onerado, pelos interesses em causa: pessoais, individuais, de grupo, de seita.
De partido e de partido. Não é que seja “bruxo”...
Infelizmente, acompanhei com algum interesse os últimos 30 anos do poder local na Figueira. Há muito que percebi porque é que o sistema é imutável.
Esteja no Poder, como esteve, o PS. Ou estando no Poder, como está, o PSD.
Precisamente, porque acontece na Figueira o que acontece em Portugal: o sistema está infestado de ratos, que o minam por dentro, por interesses individuais, pessoais e lógica de poder de grupos económicos/partidários.
Que pena que continuo a ter da “população bivalve”!....
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
Então foram esses os ratos que deram cabo da proa do barco "Sal do Mondego"?.
Eh que ele encontrasse na rampa de varadouro do Portinho da Gala a ser reparado ou foi algum acto da força da corrente nas últimas eleições do Lidio?
Aqui há mexilhão a levar com a água e depois quem se lixa é sempre o mesmo...vá mostra lá a transparência.
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