Como pode ser lido hoje nas As Beiras, “a dívida de curto prazo da câmara sobe e a de médio/longo prazo desce. A oposição diz que o passivo total ronda os 90 milhões de euros, com as empresas municipais incluídas.”
“Em Dezembro do ano passado, no total, as dívidas directas da câmara rondavam os 62 milhões de euros. Isto sem contar com os cerca de sete milhões da Figueira Grande Turismo e os 22 da Figueira Domus, sublinha a oposição.”
Ao jornal, “apesar das tentativas, não foi possível recolher declarações de Duarte Silva.”
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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