António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 13 de fevereiro de 2007
EM NEW BEDFORD, pescadores portugueses aprendem o inglês para reduzir riscos no mar
Depois de várias tragédias sucedidas ao longo dos anos com barcos de pesca portugueses em mares americanos, tornou-se claro que a falta de conhecimentos da língua do País de acolhimento limita os pescadores portugueses a nível de entendimento e interpretação das leis, regulamentos, informações e, o mais importante, na comunicação com as autoridades oficiais, como a Guarda Costeira, em situações de risco e em casos de emergência.
Foi este conjunto de problemas que incentivou Manuel Pedro Pereira, pescador da embarcação Sea Siren de New Bedford, a contactar entidades locais para o ajudar a implementar uma aula de inglês para pescadores de língua portuguesa.
Mais pormenores aqui.
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