António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 8 de maio de 2006
Que grande manifestação!...
Que grande manifestação !..
Foi real a multidão.
Foram mil?.. Três mil?..
Foram quantos?!..
Foram tantos...tantos...tantos...
Caminharam com vontade
A avisar para a verdade.
Os olhos que viram são reais
Mas é preciso mais !..
Está dado o primeiro passo!...
Cuidado com o cansaço...
Para a Maternidade não fechar
Há que lutar... lutar... lutar ...
Foi uma manhã diferente.
Era tanta, tanta gente!..
A lutar pela maneira...
De se continuar a “nascer na Figueira”!
Senti a Figueira pulsar!..
Senti a Figueira acordar!..
Senti a luta crescer!...
Senti a Figueira querer!..
Viver...viver... viver!..
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3 comentários:
é assim mesmo...
belo poema
parabéns pelo exelente trabalho...
um abraço
Ah, grande poeta...
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